data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Marcelo Oliveira (Diário)
A Black Friday, segunda maior campanha de vendas do Brasil, movimentou o comércio de Santa Maria não só na última sexta-feira de novembro. Desta vez, muitos lojistas apostaram em prolongar a duração dos descontos nos dias que antecederam e sucederam a data para atrair mais clientes.
Para Marcio Rabelo, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Santa Maria, o maior desafio dos lojistas segue sendo a concorrência com as lojas online. Rabelo avalia o desempenho das lojas locais como mérito individual de cada lojista.
- Cada lojista fez suas próprias promoções e preços específicos. Muitos estenderam a data pelo mês inteiro com a "Black November" ou o "Esquenta Black Friday", iniciativas que adiantaram os descontos e garantiram as vendas presenciais por mais dias. Essa estratégia fez as pessoas comprarem primeiro nas lojas locais, enquanto esperavam as lojas online liberarem os descontos - afirma.
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Estender as promoções para além da sexta-feira também foi a atitude dos comerciantes de lojas de shoppings. No Praça Nova, a Black Friday se tornou programação de toda a semana passada, o que, segundo Heliane Simones, superintendente do shopping, fez com que os clientes pudessem visitar as lojas durante a semana, distribuindo a circulação entre os dias e evitando aglomeração nos corredores.
- Dessa vez, os lojistas aderiram a campanha com descontos realmente atrativos, de até 70%. Teve promoção em todos os setores, até no cinema, com ingresso de R$ 10 no final de semana - conta a superintendente
Já no Royal Plaza Shopping, a maior concentração de visitantes foi na sexta. Ruy Giffoni, gerente geral do Royal, avaliou as vendas como uma retomada para o setor, pois, de acordo com ele, foram obtidos bons resultados, mas sem bater as vendas de edições anteriores da Black Friday.
*Colaborou Eduarda da Costa
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